A apenas duas horas da Cidade do México, o Nama nasceu numa das zonas mais dinâmicas do México e homenageia vários artesãos locais de diferentes regiões do país. Num jogo de contrastes apaixonante, vários ambientes foram criados com uma pluralidade de formas orgânicas e materiais naturais, como madeira, pedra, cobre e vime, misturando o claro e o escuro, o liso e o bruto, para alcançar um equilíbrio subtil.

A designer de interiores Claudia Ornelas trabalhou com artesãos locais para desenvolver acabamentos e texturas muito específicas. “Na seleção de materiais e cores, jogámos com os opostos, focando-nos na relação entre o claro e o escuro e as superfícies finas e rugosas”, diz Claudia Ornelas. Por exemplo, o bar Nigiris é feito em pedra da região e contrasta com o deck em madeira de carvalho, e os candeeiros em vime, suspensos sobre o bar, lembram os tradicionais cestos para a pesca da lagosta.
O desejo da designer era criar “um espaço descontraído, com vários ambientes”, e que foi conseguido “configurando o restaurante com diferentes alturas, marcadas pelos candeeiros suspensos que resultam em diferentes configurações pelas suas formas, dimensões e como se banham de luz”, diz.